[Imagem: EFE]
Robôs capazes de realizar trabalhos de reabilitação, comunicação e até cuidar de cabelos estão expostos em uma feira de robótica em Tóquio, que é dedicada às novidades destes dispositivos mecânicos que, apesar da crise econômica, continuam com tudo no mercado japonês.

Embora os androides com qualidades quase humanas, adiantados pela ficção científica, ainda sejam coisas do futuro, a Semana do Robô demonstra que estes dispositivos são cada vez mais complexos, mais precisos e capazes, muitas vezes, de chegar aonde o homem não chega.

Entre as mais de 60 empresas participantes, foram mostrados avanços como os das mãos robóticas, que de dedos mecânicos passaram a ser réplicas de mãos humanas capazes de fazer os movimentos com perfeição, agarrar objetos e apertar botões.

[Imagem: Robert Markowitz]
Robô de vestir

A NASA apresentou um exoesqueleto derivado do projeto Robonauta, o primeiro robô espacial, que está na Estação Espacial Internacional.

O Robonauta é um programa com vários objetivos.

Além de se tornar um robô espacial, um projeto conjunto com a GM planeja aprimorá-lo para que ele se transforme em um robô operário, capaz de usar as mesmas ferramentas que os operários humanos.

Mas o primeiro produto gerado a partir do programa Robonauta não é exatamente um robô, mas um exoesqueleto - ainda que a NASA o chame de "robô de vestir".

[Imagem: Divulgação]
Um novo tipo de recepcionista poderá ser visto em breve no Brasil. São os robôs Furo-K, da empresa sul-coreana Future Robot, cujo primeiro lote para o mercado brasileiro já foi encomendado, com 100 unidades.

Quem pensa que o atendimento vai ficar mais "frio" com os humanoides, se engana. O Furo-K circula por espaços onde há movimento de pessoas, saudando e oferecendo informações. Danças simples e carinha de triste quando o cliente vai embora também estão no repertório do robô.

Segundo o fabricante, o Furo é capaz de perceber os movimentos dos clientes, além de distinguir gestos faciais e variações na voz, o que aumenta a sua capacidade de interação com humanos.

"Conhecemos a Future Robot no início deste ano em uma feira de tecnologia na Alemanha. Foi o que chamou mais a atenção da gente", afirmou Renan Melo, sócio da importadora que trouxe a novidade para o Brasil. Ele e o parceiro chegaram a ir até a Coreia do Sul fazer um treinamento para conhecer melhor a tecnologia.


 

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